“Vitória da força sobre a técnica”. Poucas coisas me incomodam tanto quanto ouvir comentários desse tipo toda vez que Rafael Nadal derrota Roger Federer. Seja no saibro, na grama ou na quadra dura. A frase soa como inveja, quase recalque. Menospreza o vencedor. Pior de tudo, deixa de ver e apontar méritos extremamente óbvios do atual número 1 do mundo. Qualidades que Nadal deixou muito claras mais uma vez neste domingo, ao bater seu rival novamente e levantar pela sexta (!) vez o troféu de Roland Garros.
Federer tem mais golpes que Nadal? Claro que tem. O suíço tem alternativas e pode vencer subindo à rede, dando slices e curtinhas, assim como pode dominar a maioria de seus adversários do fundo da quadra. É um gênio. Indiscutível. O espanhol, por outro lado, tem um golpe capaz de derrotar Federer. Não quero subestimar o número 1 a ponto de afirmar que é um tenista de uma bola só, mas ressaltar que este um golpe, o forehand cheio de spin, é, entre todos do circuito mundial, o que mais incomoda o gênio suíço.
Fonte: GloboEsporte.com
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